Presidente da Petrobras reclama de alta do preço da gasolina nos postos
Um dia após autorizar o aumento nos preços cobrado pelas refinarias da Petrobras em R$ 0,41/litro de gasolina, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, reclamou da alta dos preços praticados pelos postos de combustíveis.
Em um mensagem no X, o antigo Twitter, Prates reproduziu uma reportagem de jornal com o título alertando para a preço do litro gasolina acima de R$ 6 no Rio de Janeiro e defendeu que o impacto do ajuste da Petrobras é de R$ 0,30, levando-se em conta a mistura compulsória do etanol.
“Estimamos que o impacto do ajuste para a gasolina na porta das refinarias da Petrobras (de 0,41) é de 0,30 (considerando a mistura compulsória do etanol)”, afirmou Prates na postagem. “Considerando a sua aplicação ao preço médio anterior do Rio (R$ 5,43), a nova média deveria ser de R$ 5,73 e jamais passar de 6 reais”, disse ele. “A média Brasil estava em R$ 5,53 – portanto, R$ 5,83 pós. Hora das autoridades competentes fiscalizarem e, se necessário, protegerem o consumidor…”, escreveu o presidente da Petrobras em sua postagem na rede social.
No comunicado em que anunciou o aumento, nessa semana, a Petrobras detalhou ainda que, no caso da gasolina, a se considerar “mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos”, visto que o combustível é misturado com etanol, para venda, “a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba”, de acordo com cálculos citados pela companhia.
Já no caso do diesel, a considerar “mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos”, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor, ou seja, a participação da empresa na formação desse preço, “será, em média, R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba”, detalhou a Petrobras na ocasião, no mesmo comunicado.
Prates finaliza o desabafo com uma solicitação ao Ministério da Justiça para reforçar a fiscalização. “Hora das autoridades competentes fiscalizarem e, se necessário, protegerem o consumidor“, conclui para, logo em seguida, marcar os perfis do ministro da Justiça, Flávio Dino, e do próprio Ministério.
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