Sem dinheiro, duplicação da BR-470 reduz ritmo para não parar
Apesar da prioridade dada aos viadutos de Indaial e da Mafisa, que serão entregues entre julho e agosto, a duplicação da BR-470 entrou em compasso de espera. As obras seguem o ritmo da burocracia federal na liberação de novos recursos, uma vez que o orçamento de 2020 já foi todo executado.
O exemplo mais evidente de como a falta de dinheiro afeta os trabalhos é o viaduto do Badenfurt, no acesso a Pomerode. A empreiteira responsável teria condições de avançar na construção da estrutura. Para não interromper o trabalho de vez, está preparando vigas e abrindo marginais por onde passarão os veículos quando for possível erguer o viaduto.
Em situação semelhante estão os lotes 1 e 2, entre Navegantes e Gaspar, que poderiam ficar prontos ainda em 2020 caso houvesse dinheiro para acelerar o trabalho.
Haja fé
Na contramão das dificuldades, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ronaldo Carioni Barbosa, fala em entregar a duplicação da BR-470 em 2022. Mas, se tudo conspirar a favor, vê chances de concluir tudo até dezembro do ano que vem.
Para cumprir o prazo inverossímil, o governo federal teria de despejar dinheiro na obra, o contrário do que vem fazendo. Neste ano, o orçamento previa apenas R$ 73 milhões, que acabaram acrescidos em outros R$ 14 milhões. Para não paralisar a duplicação, será preciso mais.
Barbosa acredita que o programa Pró-Brasil, em gestação no Planalto, pode modificar o cenário de outubro em diante.. Mas aposta suas fichas em outro plano:
“Tenho fé num Deus poderoso!”
Haja fé.
Fonte: NSC
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