SC registra mais de 160 casos de Febre Oropouche desde abril
Santa Catarina registrou 168 casos de Febre Oropouche desde abril de 2024, quando foram verificados os primeiros casos da doença da história do Estado. Os dados foram divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) nesta quinta-feira (1°) e mostram que, desde 23 de julho, não houve aumento do vírus no território catarinense.
O Ministério da Saúde confirmou em 25 de julho duas mortes por Febre Oropouche na Bahia. Além disso, a morte de um paciente, com passagem pelo território catarinense, continua em investigação. Com a última atualização feita pela Dive/SC, a região do Alto Vale continua sendo a mais afetada. Somente no município de Luiz Alves há 88 casos confirmados, seguido por Botuverá, com 37.
Há várias hipóteses para a explosão de casos em Santa Catarina. Segundo a Dive/SC, nas últimas décadas, houve um aumento da circulação de pessoas e cargas entre os estados do Brasil. A doença teria circulado junto com essas pessoas. A Febre Oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim.
— Tendo o vetor na área onde o doente vai circular, você começa a ter casos fora das áreas originalmente descritas — explica o superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, o médico infectologista Fábio Gaudenzi.
Os sintomas da doença são parecidos com os da dengue: dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. A prevenção consiste em evitar contato com áreas de ocorrência ou minimizar a exposição às picadas de mosquitos, usando roupas que cobrem a maior parte do corpo e aplicando repelente nas áreas expostas da pele.
Informou: NSC Total
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