PRF aponta excesso de velocidade como principal causa de acidentes na ‘Curva da Morte’ em Ibirama

PRF aponta excesso de velocidade como principal causa de acidentes na ‘Curva da Morte’ em Ibirama


É curiosa a constatação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ao avaliar os acidentes registrados no km 111 da BR-470, em Ibirama. “Estou na PRF há 28 anos e essa curva funciona da seguinte forma: quando o asfalto está ruim, com buracos, os acidentes param. Quando a estrada é recuperada, voltam a ocorrer acidentes”.

A análise é do policial rodoviário Manoel Fernandes Bittencourt que já presenciou muitos acidentes na BR 470. Segundo ele, a principal causa dos acidentes é o excesso de velocidade.

Um levantamento da PRF revela que em todo o ano passado, 22 acidentes foram registrados no trecho, já denominado pelos Bombeiros como “Curva da Morte”. As informações são do portal ND Mais.

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O chefe de comunicação da PRF, Adriano Fiamoncini, aponta que a maioria envolve tombamento de caminhões. “A curva é fechada e a velocidade máxima permitida é 60 km/h. Mas, como o asfalto está em perfeitas condições, os veículos de carga tentam fazer a curva a 80 ou 100 km/h, não conseguem e acabam tombando.

Dos 22 acidentes registrados, 27 pessoas ficaram feridas e uma morreu. Foram 17 tombamentos de veículos de carga, que motivaram 12 feridos. A morte registrada neste período também foi em função da alta velocidade de um caminhão.

De janeiro a 15 de março de 2022, conforme levantamento da PRF, já foram registrados 7 acidentes neste trecho, com nove feridos, sendo cinco deles por tombamento de caminhões.

Durante a semana passada, na terça-feira (11), dois acidentes graves foram registrados em menos de duas horas.

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Sobre a falta de uma sinalização adequada, como, por exemplo, placas com contagem regressiva, autoridades e usuários do trecho são unânimes. Embora também concordem que o excesso de velocidade é o principal motivador dos acidentes.

A Unidade do Dnit de Rio do Sul informou que está prevista, para os próximos dias, uma sinalização ostensiva no local. Serão instaladas placas e faixas transversais no pavimento, além de construída uma barreira de concreto (New Jersey) no lugar da defensa metálica.

ND Mais



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