Prejuízo do ciclone bomba ultrapassa meio bilhão de reais na agricultura e pesca de SC
A Epagri concluiu o Relatório Preliminar Emergencial Detalhado de Perdas na Agricultura e Pesca Catarinenses Relacionado ao Evento, que aponta um prejuízo total de R$ 588.359.124,32 nos dois setores. Foram 238 municípios atingidos e 1771 agricultores ou pescadores que sofreram perdas.
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De acordo com o documento, a região de Joinville teve as maiores perdas financeiras na agricultura ou pesca, no valor de R$ 187.345.985,00. Em seguida aparecem as regiões de Criciúma, Itajaí, Rio do Sul e Florianópolis. A região de Campos Novos foi a que teve menos prejuízos.
Por meio do Menos Juros Recupera SC, A SAR vai subsidiar até 4% dos juros anuais em financiamentos captados via Plano Safra, para agricultores que tenha sofrido prejuízos com o vendaval. “Dentro do Plano Safra, existem vários linhas de crédito, como a do Pronaf, por exemplo, que tem juros de 2,75% e 4% ao ano. Assim, se a captação do financiamento for via Pronaf, o agricultor não vai pagar juros”, esclarece Hoilson Fogolari, coordenador do Programa Políticas Públicas da Epagri.
O programa Menos Juros Recupera SC subsidia juros por um período de até oitos anos. A SAR disponibilizou para o programa recursos para a subvenção dos juros que poderão alavancar R$ 20 milhões em investimentos no setor agrícola. O limite de crédito por unidade de produção familiar e de R$ 40 mil. Para acessar o crédito, o agricultor vai precisar de um projeto desenvolvido pelos técnicos da Epagri, por isso a necessidade de procurar um escritório da instituição o quanto antes.
A linha de financiamento a ser acessada vai ser definida pelo enquadramento do beneficiário. Qualquer atividade agrícola ou pesqueira atingida poderá se beneficiar do programa, mas a verba só pode ser investida na recuperação de itens da cadeia produtiva (pomares, galpões, barcos etc) e não na reforma das residências eventualmente prejudicadas pelo vendaval. O agricultor vai buscar o financiamento no banco de sua preferência, desde que ele ofereça as linhas de crédito do Plano Safra, “o que é o caso da maioria das instituições financeiras”, informa Hoilson.
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