Precariedade de escola no Alto Vale é denunciada na ALESC

A Escola Estadual Cecilia Bertha Hildegard Cardoso, em Lontras, está em reforma, iniciada em 2020
Precariedade de escola no Alto Vale é denunciada na ALESC


“Das cerca de mil e duzentas escolas estaduais de Santa Catarina, pelo menos 900 apresentam problemas. Algumas delas inclusive estão em estado deplorável”, alertou o deputado Oscar Gutz (PL). A situação das unidades de educação no estado ganhou destaque nos pronunciamentos dos parlamentares na sessão plenária desta quinta-feira (02).

Gutz informou aos outros parlamentares que foi convidado pela comunidade de Lontras para visitar as instalações da Escola Estadual Cecilia Bertha Hildegard Cardoso. A edificação está em reforma, iniciada em 2020, e que, no momento, está parada. Já no ginásio de esportes, a obra de revitalização começou há 14 anos e ainda não foi concluída.

“Vou protocolar um pedido de informação ao secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon, para esclarecer a situação daquela escola. O estado em que aquela unidade foi deixada mostra desperdício de dinheiro público, e isso é inaceitável. Precisamos, como deputados, fiscalizar e lutar para o melhor para a nossa sociedade”, disse Gutz.

Conforme explicou o parlamentar, a antiga estrutura da Escola Estadual Cecilia Bertha Hildegard Cardoso tinha capacidade para 350 alunos. Desde que a reforma começou, as aulas estão sendo ministradas no salão de uma igreja. “O ônibus escolar precisa andar mais de quatro quilômetros para levar as crianças para o local, onde não tem nem ar condicionado”, protestou o deputado.

O assunto foi comentado também pelo deputado Emerson Stein (MDB). “A situação das escolas de educação básica de Santa Catarina é lastimável. Onde nossos jovens vão estudar, muitas não tem ar condicionado, não funciona a eletricidade, as quadras de esportes não podem ser usadas. Que o secretário de Educação faça um diagnóstico de todas as escolas e que as reformas saiam do papel.”

Já o deputado Matheus Cadorin (Novo) defendeu que em cidade pequena, como Lontras, uma escola com capacidade para atender 350 alunos faz uma grande diferença para a comunidade. O parlamentar anunciou que pretende protocolar um projeto de lei que influenciaria diretamente em obras de escolas que estão paradas.

“Queremos inserir um novo instrumento dentro dos processos de licitações com o objetivo de resolver problemas do certame de forma mais ágil. A ideia é criar órgãos compostos por representantes da empresa que participa da obra, do órgão público e do poder judiciário, para que esse grupo resolva problemas da licitação naquela instância, sem necessidade de judicializar”, antecipou Cadorin.

 

Alexandre Back/Daniela Legas – Agência ALESC



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