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PF investiga dois ataques a tiros contra indígenas em território Xokleng de SC
A Polícia Federal investiga dois ataques a tiros no território indígena Xokleng, em Santa Catarina. O primeiro aconteceu em 30 de março, véspera de Páscoa.
Uma semana depois, no domingo (7), mais tiros foram disparados na comunidade, que fica entre os municípios de Doutor Pedrinho, no Vale do Itajaí, e Itaiópolis, no Norte. Ninguém ficou ferido.
Na primeira ocorrência, a PF foi até o local, fez um levantamento preliminar e ouviu moradores. Agora, o órgão está em fase de abertura de inquérito. Não houve prisões até o momento.
A área é alvo da disputa e deu origem ao julgamento sobre o Marco Temporal, com vitória dos indígenas em setembro de 2023. A votação aconteceu no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ataques
O primeiro ataque foi denunciado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Conforme o órgão, os disparos aconteceram por volta das 23h30, contra uma das moradias da Aldeia Kakupli. Quatro pessoas estavam dormindo na casa e pelo menos seis tiros foram disparados.
Após o primeiro ataque, as lideranças da comunidade se reuniram com o Ministério Público Federal (MPF), que recebeu denúncias e acionou a Polícia Federal para a investigação.
Já no domingo, o ataque aconteceu por volta das 17h30. Dois carros teriam se aproximado da área de acampamento e disparado na direção dos moradores, segundo o MPF, que emitiu um ofício à Polícia Militar de Mafra, no Vale do Itajaí, pedindo amior patrulhamento na região.
De acordo com a NSC TV, a PM afirmou que ampliará rondas na região, mas que não será possível manter uma viatura estacionada no local por conta do baixo número de policiais na região.
A reportagem do g1 procurou o MPF nesta manhã para saber se outras medidas de segurança estão sendo apuradas. Não houve retorno até a última atualização do texto.
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