O que está por trás de assassinato brutal, no Alto Vale

O que está por trás de assassinato brutal, no Alto Vale


Sete meses após o assassinato brutal de Renan Kalbush, 21 anos, a Polícia Civil de Rio do Sul concluiu as investigações. O caso chocou o Alto Vale em maio após o próprio pai encontrar partes do corpo do filho dentro de uma mala do Rio Itajaí-Açu. O inquérito é digno de filme de terror e revela mortes interligadas, ritual, tráfico de drogas e uma amizade desfeita.  As informações são do Santa, filial NSC.​

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Para a polícia, Renan teria sido assassinado por Rafael Fachner, 23 anos. Ambos eram amigos próximos e tinham brigado por causa de drogas, segundo as investigações. Rafael teria cometido o crime junto com outro colega, um adolescente de 17 anos. A reviravolta do caso está no fato de Rafael, apontado como principal suspeito da morte de Renan, ter sido assassinado cerca de cinco meses depois. 

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Conforme a polícia, a morte de Rafael foi orquestrada pelo adolescente que o ajudou a matar Renan. O menor também teria envolvimento na morte da esposa de Rafael, assassinada três dias depois do homicídio do marido dele, supostamente porque ela estava investigando quem tinha tirado a vida de Rafael.

Rafael Fachner e a esposa foram assassinados em outubro (Foto: Redes sociais / Reprodução)

O adolescente está apreendido desde outubro e teria envolvimento com ao menos quatro assassinatos registrados em Rio do Sul, conforme o delegado Thiago Cardoso Silva.

As investigações apontam que a vítima e o assassino praticavam rituais juntos e que, em certa oportunidade, Rafael teria dito que Renan precisava morrer para ele ter prosperidade. Ainda conforme a polícia, a dupla tentou matar Renan em ao menos outras duas oportunidades antes de concretizar o crime em maio deste ano.

Acredita-se que Renan tenha sido morto perto do Rio Itajaí-Açu e que os dois assassinos tentaram desovar o corpo dentro de uma mala. 

Os primeiros restos mortais da vítima apareceram na água no dia do 12 de maio. Era uma perna e a família reconheceu pela tatuagem. Mesmo com a locomoção comprometida, Ronaldo Kalbush foi para o rio procurar o corpo do filho de bateira. No dia 22 do mesmo mês, o pai encontrou o tronco e cabeça do jovem dentro de uma mala boiando.

O corpo de Renan foi enterrado pela família apenas em setembro. É que apesar do recolhimento feito pelo pai, os trâmites legais exigiram um teste DNA. Houve uma pequena cerimônia no Cemitério Municipal de Rio do Sul para marcar a despedida do garoto. Na época, o pai cobrava a punição dos responsáveis.

Eu quero justiça. O que fizeram com o meu filho não tem explicação. Mesmo ele sendo dependente químico, o que fizeram não foi humano, não desejo isso para ninguém“, disse.

Último registro de Renan vivo, no dia 4 de maio, no bairro Canta Galo, em Rio do Sul (Foto: Reprodução)

Fonte: Santa/NSC Total



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