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Jorge Goetten propõe uso de reconhecimento facial para aumentar segurança nas redes sociais
“O anonimato na internet tem sido um dos principais facilitadores de crimes virtuais. Nosso projeto busca dar mais segurança aos usuários e credibilidade às redes sociais”

Redação RWTV - Alto Vale

A Comissão de Comunicação da Câmara aprovou o Projeto de Lei 1380/25, de autoria do deputado federal Jorge Goetten (Republicanos-SC), que altera o Marco Civil da Internet para tornar obrigatório o reconhecimento facial de usuários no acesso a redes sociais.
A iniciativa tem como objetivo reforçar a segurança digital e combater a criação de perfis falsos, frequentemente associados a casos de difamação, assédio, bullying virtual e golpes financeiros. Segundo o parlamentar, o uso do reconhecimento facial é uma ferramenta moderna e eficaz para proteger os cidadãos e garantir mais responsabilidade no ambiente online.
“O anonimato na internet tem sido um dos principais facilitadores de crimes virtuais. Nosso projeto busca dar mais segurança aos usuários e credibilidade às redes sociais”, afirmou Jorge Goetten.
O texto aprovado na Comissão foi um substitutivo do relator, que aprimorou a proposta original. Em vez de obrigar as plataformas de redes sociais a desenvolverem seus próprios sistemas, o substitutivo determina que os sistemas operacionais, como Android e iOS, sejam responsáveis pelo reconhecimento facial, assegurando maior padronização e confiabilidade.
Dessa forma, os provedores de sistema operacional deverão exigir o reconhecimento facial no momento do cadastro, confirmando a correspondência entre o rosto do usuário e a foto de um documento oficial.
O procedimento será obrigatório tanto para novos cadastros quanto para usuários já existentes, que terão prazo de um ano para o recadastramento. Após esse período, as contas que não se adequarem serão bloqueadas.
O substitutivo também atualiza o Marco Civil da Internet, incluindo definições de “dados biométricos” e “reconhecimento facial”, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
A proposta segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), em caráter conclusivo. Se aprovada, poderá seguir diretamente para o Senado.
Por Agência Republicana de Comunicação – ARCO, com informações da Agência Câmara de Notícias
