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Ituporanga encerra 2025 com balanço expressivo na Coleta de Resíduos Eletroeletrônicos e Pneus
A ação de logística reversa mobilizou a comunidade e garantiu a destinação correta de toneladas de materiais, protegendo o meio ambiente.
Redação RWTV - Alto Vale

O último recolhimento do ano de 2025 de eletroeletrônicos, pilhas e pneus usados, foi neste dia 10 de dezembro. A iniciativa, parte integrante do programa "Penso, Logo Destino", é fruto de uma colaboração essencial entre o município, a empresa de logística reversa responsável, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e o Consórcio Intermunicipal de Saúde e Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (CisAmavi).
Os esforços conjuntos e a participação ativa da população de Ituporanga resultaram em números impressionantes ao longo do ano de 2025, demonstrando o compromisso do município com a sustentabilidade:
- Pneus: Foram destinados 2.600 pneus, além das câmaras de ar.
- Eletroeletrônicos: O volume coletado atingiu aproximadamente 80 metros cúbicos de resíduos.
- Pilhas: Cerca de 200 quilos de pilhas foram recolhidas para destinação adequada.
O ponto de coleta em 2026 permanecerá o mesmo: o Parque Ingo Altenburg. Fique atento aos comunicados da prefeitura e das entidades parceiras para o calendário das próximas ações.
A Importância da Destinação Correta
A coleta e a destinação correta desses materiais são cruciais para a saúde pública e a preservação ambiental.
- Eletroeletrônicos e Pilhas: Muitos destes dispositivos contêm substâncias tóxicas, como metais pesados (chumbo, cádmio, mercúrio), que, se descartadas em lixões comuns ou na natureza, podem contaminar o solo, a água e, consequentemente, afetar a cadeia alimentar humana. A logística reversa garante que esses materiais sejam desmontados e que os componentes recicláveis retornem à indústria, enquanto os perigosos são tratados de forma segura.
- Pneus: O descarte inadequado de pneus é um sério problema de saúde pública, pois acumulam água e se tornam criadouros ideais para o mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. Além disso, seu volume representa um desafio ambiental, já que o material leva séculos para se decompor. Sua coleta permite a reutilização em diversos setores, como a produção de asfalto ecológico ou solados de calçados.
Maria Cichocki


