Mãe alega que filho sofreu agressões físicas e psicológicas em berçário de creche do Alto Vale

Mãe alega que filho sofreu agressões físicas e psicológicas em berçário de creche do Alto Vale


Daiane Souza, moradora da cidade de Braço do Trombudo no Alto Vale do Itajaí publicou em suas redes sociais na tarde desta terça-feira (01), um desabafo. Segundo a mãe do pequeno Gustavo, um menino de menos de 2 anos de idade, ele sofreu com agressões físicas e psicológicas no berçário da cidade onde mora no ano de 2021.

Segundo a mãe, ele foi obrigado a comer, resultando em hematomas pelo corpo. Confira a nota da mãe publicada em sua rede social:

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Boa tarde pessoal, hoje estamos aqui para fazer um desabafo, acredito que algumas pessoas já ficaram sabendo que o Gustavo sofreu agressões físicas, agressões verbais e psicológica no berçário que ele ia na nossa cidade.
Vou contar um pouco em uma carta aberta, o acontecido:
Dia 03 de novembro de 2021, o Gustavo iniciou na instituição, fase de adaptação.
Dia 04 de novembro no período da manhã, quando fui deixar ele novamente, a professora me comunicou que ele não gostava de ir ao refeitório, não entendi o porquê dele não gostar de ir e fiquei com a pulga atras da orelha, e pensando que podia ter acontecido algo que fez com que ele tivesse essa reação. Fui trabalhar e quando voltei para buscar ele, a professora da tarde me falou que ele estava em pé no colchão, caiu e bateu a cabeça entre a parede e a madeira da porta(vista), porém estranhei pois o galo era bem grande e não havia nenhuma marca no meio, pelo relato da forma que ele bateu era pra ter uma marca reta ou em diagonal além do roxo. Gustavo já aparentava estar ficando resfriado, nariz estava escorrendo um pouco.
Continuei com duvidas e perguntas na minha mente, porque a intuição de mãe não falha!!! Eu sabia que algo não estava certo. Mas pensei ser coisa da minha cabeça e na sexta feira dia 05 de novembro levei ele novamente.
Dia 05 de novembro deixei na instituição como de costume, e fui trabalhar, porem retornei mais cedo para buscar ele, lá pelas 15:30 15:35. Quando cheguei ele tinha acabado de acordar do soninho da tarde e foi pro refeitório, cheguei e já ouvi o choro dele, peguei ele e na hora percebi que o nariz dele estava muito inchado, e estava com uma marca vermelha na lateral da boca, ao ver ele assim, imaginei que o nariz estaria assado por limpar, até então tudo certo. Na noite do dia 05 fui trocar a camiseta dele e percebi duas marcas na costa dele, porém como não sabíamos se ele tinha batido a costa em casa ou na creche, tiramos foto para perguntar as professoras na segunda feira.
Dia 06 de novembro (sábado) estava em casa quando recebi uma ligação de um familiar, avisando que era pra ir conversar com certa urgência pois tinha acontecido algo com o Gustavo. Na mesma hora pegamos o carro e fomos até lá, apareceu um anjo que trabalha na instituição e esse anjo me relatou oque aconteceu com o Gustavo, e ali eu me desesperei e me culpei, pois a forma que “cuidaram” do meu filho foi absurda. Como o Gustavo não queria se alimentar, forçavam ele a comer, apertando a boca dele para abrir(por isso a marca vermelha próximo a boca), apertavam o nariz dele para trancar a respiração dele e o forçar a engolir a comida, socavam ele na cadeira para o forçar a sentar. Oque ressaltou hematomas nos braços.
Ouvir e ver os gestos feitos contra o meu filho me deixou totalmente sem chão, me senti a pior mãe do mundo, por ter deixado meu filho na mão de seres horríveis para poder trabalhar, pensando que ele estaria bem cuidado.
Aí vocês irão se perguntar, porque você só está falando isso hoje Day¿ Porque é uma forma de alertar todos os pais, que se repararem alguma coisa ou algum comportamento estranho no seu filho que procure ajuda e denuncie, ai vocês podem me falar “mais criança cai e se machuca, normal”, eu sei disso, mais não estaria correndo atras e entrando na justiça sem ter provas, sem ter testemunhas, sem ter um corpo de delito, sem ter foto e laudo de um médico.
Fora as agressões psicológica e verbais, pois batiam com a mão na mesa e gritavam com ele, falando que ali era a creche que ele teria que OBEDECER, pois se em casa ele fazia da forma que ele queria, ali era diferente, ali era a creche! UM GRANDE DETALHE GUSTAVO NA EPOCA TINHA 1 ANO E 2 MESES.
Então esse é um pedido de uma mãe, se alguém notou alguma coisa de diferente no seu filho dês de que se iniciou a volta as aulas, até metade do mês de novembro de 2021, um comportamento agressivo, ou notou alguma marca estranha e achou que pudesse ser algum tipo de machucado, que procure a delegacia e abra um B.O pois além do Gustavo teve outras crianças. Hoje as professoras que cometeram o crime estão afastadas, e estamos aguardando data de audiência com o ministério público.
Abaixo são as imagens de como meu filho ficou.

O intuito da mãe, segundo a publicação é alertar as outras mães caso presencie algo que não seja rotineiro da instituição e denunciar.

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O que dizem as autoridades:

A Rede Web TV, entrou em contato com o prefeito da cidade, Nildo Melmestet, e o mesmo nos informou que as devidas medidas cabíveis estão sendo tomadas, e as professoras acusadas pelas supostas agressões foram afastadas desde o acontecido em novembro.

O processo agora corre em segredo de justiça, onde o acesso aos dados processuais ficam limitados às partes e aos seus advogados.



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