Exército procura armas que estavam com soldados no caminhão que caiu de ribanceira no Vale do Itajaí

Exército procura armas que estavam com soldados no caminhão que caiu de ribanceira no Vale do Itajaí


O Exército procura pelas armas que estavam com os soldados envolvidos no acidente com o caminhão da corporação na semana passada no Vale do Itajaí. Os militares consideram a possibilidade de furto. O local aconteceu o acidente seguia interditado pela corporação até a noite de desta segunda-feira (21).

O caminhão caiu de uma ribanceira na quarta-feira (16) entre as cidades de Blumenau e Indaial. Três soldados morreram no acidente e 38 ficaram feridos. Até a noite desta segunda, três soldados seguiam internados em hospitais, dois deles em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, general Márcio Luis Pereira, falou sobre a procura pelas armas em conversa com a imprensa na tarde desta segunda. Ele não divulgou quantas seguem desaparecidas, mas disse que o Exército tem esse controle. Na hora do acidente, cada militar carregava pelo menos um fuzil, além de outros equipamentos do exército.

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O Exército chegou a fazer buscas na casa de moradores da região onde o acidente aconteceu. “Temos ali militares fazendo a segurança da área desde o dia do acidente e temos equipes de busca que estão realizando também, diariamente, com cordas, com rapel, com ancoragem, com detectores de metal. Todo esse trabalho tem sido feito para recuperar esse material extraviado”, afirmou o general.

Imagens de drone

Imagens aéreas mostraram o local onde o caminhão do Exército caiu. Peritos da corporação estiveram no local para entender melhor o que ocorreu. A estrada é cheia de curvas, estreita e com vegetação bem perto de onde os veículos transitam. É localizada em uma região conhecida como Nova Rússia.

O Exército apurou que o veículo escorregou enquanto estava se deslocando. No momento do acidente, estava chovendo e, nos dias anteriores, também havia chovido, o que deixou o solo encharcado.

Nesta sexta (18), o Exército emitiu uma nota com informações sobre a investigação. O documento dizia que havia cintos de segurança para os passageiros na carroceria. O general responsável pela investigação, Márcio Luis Abreu Pereira, divulgou outras informações sobre a estrutura que havia no caminhão.

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“Essa viatura tem uma preparação especial na sua carroceria, com três estruturas metálicas, conhecidas como Santo Antônio, interligadas, que foi justamente o que garantiu que nós não tivéssemos maiores problemas. É feita uma segurança na parte de trás da viatura, para evitar que alguém, por algum infortúnio, venha a cair da viatura. E fora isso é o transporte normal do militar com o seu equipamento”, afirmou o general.

Mortos e feridos

Morreram no acidente três soldados: Alex Carvalho da Cruz, de 21 anos, Diogo Felipe Veiga, de 18, e Alexandre da Silva Reginaldo, de 19 anos.

O velório de Alex Carvalho da Cruz e Diogo Felipe Veiga ocorreu na quinta, no Ginásio Sérgio Luiz Petters, em Indaial.

Os corpos foram enterrados no Cemitério Municipal. A Prefeitura decretou luto oficial de três dias na quarta. Bandeiras junto às repartições públicas ficaram hasteadas a meio-mastro durante o período.

O corpo de Alexandre da Silva Reginaldo foi velado no período da tarde de quinta. Ele foi sepultado no Cemitério São José em Blumenau. O jovem ficou preso às ferragens e chegou a ser encaminhado ao hospital, mas não resistiu e morreu na noite de quarta-feira.

Investigação

Uma investigação policial militar irá apurar as causas da queda do veículo em uma ribanceira de aproximadamente 20 metros. A ocorrência foi registrada quando o comboio com os soldados seguia em uma estrada sem pavimentação para um treinamento de tiro.

Socorristas durante o resgate das vítimas do acidente envolvendo um caminhão do Exército no Vale do Itajaí — Foto: CBMSC/Divulgação

Socorristas durante o resgate das vítimas do acidente envolvendo um caminhão do Exército no Vale do Itajaí — Foto: CBMSC/Divulgação

A 14ª Brigada de Infantaria Motorizada abriu na própria quarta o inquérito. O comando tem até 40 dias para apresentar a conclusão das investigações.

Além do inquérito, o Exército afirmou que está prestando “apoio psicológico e religioso” aos soldados envolvidos e a seus familiares.

Fonte: G1



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