Em uma década, a indústria catarinense foi a que mais cresceu no país

Em uma década, a indústria catarinense foi a que mais cresceu no país


O valor gerado pela indústria catarinense foi o que mais cresceu em todo o país entre 2010 e 2019, aponta a Pesquisa Industrial Anual – PIA Empresa 2019, do IBGE, divulgada hoje (21). Nesses dez anos, o valor da transformação industrial (VTI) de Santa Catarina aumentou 85,9%, subindo de R$ 39 bilhões para R$ 72,5 bilhões, crescimento só aproximado pelo da indústria do Rio de Janeiro (82,3%). Nacionalmente, o avanço ficou bem aquém (67,3%).

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No Sul, isso se traduziu em um ganho de 1,7 ponto percentual da participação catarinense no VTI regional, fazendo com que o estado agora responda por 27,4% desse valor. As participações paranaense (36,7%) e gaúcha (35,9%) diminuíram, mas permanecem maiores. No país, também São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro têm valores da transformação industrial superiores, deixando Santa Catarina nacionalmente na sexta posição no quesito.

A indústria catarinense apresentou outro destaque em um recorte mais recente, o da passagem de 2018 para 2019. Nesse caso, o VTI do estado cresceu 7,2% (R$ 4,9 bilhões), sendo superado apenas por Minas Gerais (7,7%) e ficando bastante acima do nacional (3,7%).

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Santa Catarina também se sobressai no total de ocupados na indústria. Nas empresas industriais com 5 pessoas ou mais ocupadas, recorte destacado pela pesquisa, o estado aparece com o terceiro maior contingente, 671 mil pessoas – Minas têm 804 mil, e São Paulo, 2,34 milhões.

O estado foi uma das apenas nove UFs a ganharem ocupados nessas empresas entre 2010 e 2019 (aumento de 5,5%), e das oito UFs com saldo positivo entre 2018 e 2019 (1,4%). No país, em ambos os períodos, o total de ocupados caiu (no intervalo de dez anos, caiu 9,8%). Não houve alteração na ordem das três principais atividades econômicas da indústria de Santa Catarina, que são a Fabricação de produtos alimentícios (20,7%), a Confecção de artigos do vestuário e acessórios (9,7%) e Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,6%).

Ainda assim, houve expansão e fortalecimento da indústria alimentícia catarinense, fazendo com que a tradicional cadeia de têxtil e vestuário do estado perdesse espaço em uma década. Acesse neste link o release nacional da pesquisa e seu conteúdo completo.

Fonte: O Blumenauense



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