O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, disse nesta quarta-feira (8) que as multas aplicadas por excesso de peso em veículos que seguiam com doações para o Rio Grande do Sul serão anuladas.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o diretor-geral afirmou que seis casos de multa foram registrados, mas que todos os veículos seguiram suas viagens sem retenção após constatarem que se tratavam de doações. As multas, por sua vez, serão anuladas.

Caminhões multados

A Prefeitura de Florianópolis confirmou nesta quarta-feira que caminhões com donativos para o desastre no Rio Grande do Sul foram multados pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) por excesso de carga.

Os caminhões eram escoltados por viaturas da Defesa Civil de Florianópolis, que estavam com ofícios informando sobre o transporte da ajuda humanitária.

Porém, durante abordagem da fiscalização, os veículos foram multados pelos agentes do órgão federal.

“Fomos parados, mas conseguimos entregar. Tudo certo”, informou a assessoria de imprensa da Prefeitura.

Apesar do flagrante feito por uma equipe de reportagem do SBT e da confirmação da assessoria de imprensa da Prefeitura, a ANTT publicou a informação é uma “fake news”.

Segundo o órgão, não há retenção de veículos de carga nas vias de acesso ao Rio Grande do Sul.

“Os veículos de carga que passam nas balanças em rodovias que acessam o Estado passam por um procedimento simplificado de fiscalização e são liberados para seguir viagem. Não há solicitação de nota fiscal e nem aplicação de multas sobre veículos que transportam donativos. Os vídeos que circulam na internet que afirmam que a ANTT reteve veículos de doação não condizem com a realidade dos fatos”, frisa o órgão.

“A ANTT está empenhada na facilitação da movimentação de cargas, sobretudo gênero de primeiras necessidades, para abastecimento da população atingida pelas chuvas no Rio Grande do Sul, além de mobilizar equipes da própria Agência e dos entes regulados no auxílio à população atingida e no reestabelecimento da normalidade”, completou.

Por OCP News.