Caso do submarino: corpos dos tripulantes podem nunca ser encontrados; veja vídeo
Na quinta-feira (22) foram encontrados destroços do submarino Titan, que implodiu durante uma expedição até os restos do Titanic. A Guarda Costeira dos Estados Unidos, que liderou as buscas, afirmou que os robôs que foram empregados na operação vão continuar no leito do mar para juntar mais evidências e tentar determinar o que aconteceu, mas, dada a natureza do acidente e das condições no fundo do oceano, ainda não se sabe se os corpos vão ser resgatados.
Os destroços do submarino estão a cerca de 500 metros do Titanic e em um local ainda mais profundo, a cerca de 4.000 metros da superfície. Nessa profundidade, a pressão da coluna d’água é muito forte e arriscada para mergulhadores.
Há ainda correntes, o que significa que os corpos podem não estar parados, mas, sim, sendo levados de um local a outro. A empresa OceanGate confirmou a morte dos cinco tripulantes do submarino que estavam em uma expedição turística para ver os destroços do Titanic.
O submersível sumiu no domingo (18) em uma expedição organizada pela empresa de turismo marítimo OceanGate Expeditions, que cobra US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) de cada passageiro. Os destroços foram encontrados na quinta-feira (22). De acordo com a Guarda Costeira dos EUA, o veículo implodiu.
Quem eram os passageiros:
Shahzada Dawood, empresário paquistanês;
Suleman Dawood, filho do empresário paquistanês;
Hamish Harding, um bilionário empresário e explorador britânico;
Paul-Henry Nargeolet, especialista em Titanic, piloto de submersível e explorador francês que possuía mais de 35 expedições ao local do naufrágio do histórico navio, em seu currículo.
Stockton Rush, diretor-executivo da OceanGate e co-fundador da OceanGate, a empresa privada que opera embarcações submersíveis para exploração e turismo em alto-mar, como nos destroços do Titanic.
Vídeo simula ‘implosão catastrófica’ que matou tripulantes do submarino Titan:
Vídeo: Reprodução UOL
Com informações G1
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