Assistência Social e Celesc discutem melhorias na rede elétrica da Terra Indígena Laklãnõ, no Alto Vale

Assistência Social e Celesc discutem melhorias na rede elétrica da Terra Indígena Laklãnõ, no Alto Vale


Na tarde desta quarta-feira, 14, a secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, reuniu representantes das aldeias que integram a Terra Indígena Laklãnõ e o cacique presidente, Setembrino Camlem, com gestores da Celesc para tratar de melhorias na rede elétrica das aldeias. No encontro, os representantes da Celesc, entre eles o presidente Tarcísio Rosa, informaram que em julho serviços de manutenção já foram executados na Terra Indígena e agora os trabalhos entram em outra etapa para ligações de novas redes elétricas em diversas residências de todas as aldeias.

A secretária Maria Helena Zimmermann, afirmou que as melhorias fazem parte de um acordo do Governo do Estado para resolver o impasse histórico com os indígenas desde a construção da Barragem Norte. Além das obras da Celesc, o Governo do Estado realiza diversas outras ações na região, especialmente as que dizem respeito à Barragem Norte e que fazem parte do acordo firmado com os indígenas que inclui a construção de uma ponte e elevação de outra, construção de uma escola, campo de futebol, duas igrejas, melhorias nas estradas, entre outras melhorias.

Ao todo o Governo de Santa Catarina vai investir cerca de R$ 8 milhões em obras para a comunidade indígena que vão beneficiar mais de mil famílias.

Famílias cobram reparação desde a década de 70

A Barragem Norte, começou a ser construída em 1972 para conter enchentes nas cidades do Médio Vale e trouxe impactos para famílias indígenas de José Boiteux, Vitor Meireles, Dr. Pedrinho e Itaiópolis, já que o reservatório atingiu terras habitadas por eles desde a década de 40, por isso as famílias cobram a reparação de danos.

Assim que assumiu o governo, Jorginho Mello determinou agilidade na questão e desde então equipes da Defesa Civil, Assistência Social e outras secretarias estiveram em todas as aldeias da região para avaliar a situação e ouvir os indígenas sobre suas principais necessidades. Diversos processos licitatórios já estão em andamento.

Jornalista Helena Marquardt (Assessoria de Comunicação)



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