Polícia pede prisão preventiva e indicia suspeito de matar mulher e bebê no Vale do Itajaí

Polícia pede prisão preventiva e indicia suspeito de matar mulher e bebê no Vale do Itajaí


O homem suspeito de matar Josi Lopes, 36 anos, e o filho dela de apenas 3 meses de vida foi indiciado pela Polícia Civil por homicídios qualificados. O delegado Diogo Medeiros também pediu a prisão preventiva de Luiz Souza, detido temporariamente há um mês. O caso aconteceu no último dia 23 em Itapema, mas os corpos foram encontrados em Rio dos Cedros, no Vale do Itajaí. Souza teria envenenado a ex-companheira.

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Conforme Medeiros, o inquérito e pedido de prisão preventiva foram encaminhados ao Ministério Público na segunda-feira (19). Apesar do laudo da causa das mortes ainda não ter ficado pronto, já que exige uma perícia mais minuciosa, o delegado acredita que houve envenenamento, o que configura um agravante aos homicídios, além da motivação torpe, da não possibilidade de defesa das vítimas e do feminicídio, no caso de Josi. Ocultação de cadáver é outro crime pelo qual Souza deve responder. 

Ele teria colocado veneno na comida que ofereceu à ex-mulher por não aceitar o fim do relacionamento. Aquele seria o último dia dele na casa, conforme estabelecido pela vítima durante a conversa do término. Depois de comer, Josi amamentou o bebê, o que passou a substância nociva para o pequeno. Quando começou a passar mal, pediu que Souza a levasse ao médico. Foi quando ele seguiu em direção a Rio dos Cedros, em uma área rural de difícil acesso.

— Ele encheu o tanque do carro antes do jantar porque sabia que iria para Rio dos Cedros. A motivação é por esse pensamento de posse sobre a mulher. Ao perceber que perderia o que ele achava ser da propriedade dele, decidiu se desfazer matando ela — resume Medeiros.

Para o delegado, a morte do bebê também foi intencional, já que Souza teria dito em depoimento que tinha dúvidas se realmente era pai da criança. A polícia tenta negociar com a defesa a coleta de material para que um exame de DNA seja feito. O Ministério Público e Justiça não se manifestaram sobre o pedido da prisão preventiva até o fechamento deste texto.

Contraponto

A reportagem entrou em contato com Sandra Mara Prokop, advogada que acompanhou Souza no dia da detenção. Ela, porém, abandonou o caso porque a família do suspeito teria optado por deixar a defesa nas mãos da Defensoria Pública. O Santa não localizou o suposto defensor até o momento.



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