Marido da acusada de matar grávida de SC foi enganado, apontam investigações

Marido da acusada de matar grávida de SC foi enganado, apontam investigações


Segundo o delegado responsável pelo inquérito, Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, as investigações comprovam que Rozalba Maria Grime, de 26 anos, enganou o marido sobre a falsa gestação.

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De acordo com o delegado, eram dadas “inúmeras justificativas para que ele não a acompanhasse nos exames, além de desculpas para que ambos não mantivessem contatos íntimos”.

Segundo o Ministério Público, a acusada se aproveitava que o marido trabalhava em outra cidade e assim conseguia manipular a situação. Zulmar “acreditava piamente na falsa gravidez” da mulher, conforme o órgão. No dia do crime, Rozalba também teria dado falsas informações ao marido.

Ele chegou a questionar o período da gravidez da mulher, mas as justificativas continuaram. No dia do crime, Rozalba levou objetos pessoais da vítima para sua casa. “Ela foi questionada por ele, e disse que era de uma amiga que havia esquecido no carro”, conta o delegado.

O advogado de defesa de Zulmar, Ivan Roberto Martins Junior, conta que, depois da liberdade, ele ainda está se adaptando à tudo que aconteceu. “Uma mistura de alegria e revolta”, pontua.

Agora, a defesa deve pedir a absolvição de Zulmar, que havia sido preso em flagrante no dia 28 de agosto, e teve a prisão convertida em preventiva no dia 29.

Rozalba segue presa no Presídio Feminino de Chapecó, no Oeste do estado. Ela confessou o crime em depoimento à Polícia Civil na manhã de 28 de agosto. O relato da mulher durou cerca dez minutos e ocorreu em uma das quatro salas da delegacia de Tijucas.

Relembre o caso

A jovem assassinada estava grávida de oito meses quando foi levada pela suspeita até um local ermo, uma cerâmica desativada, com o pretexto de participar de um chá de bebê surpresa.

Segundo a denúncia do Ministério Público, ao chegar ao local, a mulher usou um tijolo para agredir a jovem, que ficou desacordada. Ela, então, usou um estilete para realizar o parto forçado do bebê, que também ficou ferido.

Na sequência, ela levou a criança até o hospital, alegando que teve um parto às pressas, na rua, e que precisava de atendimento. As lesões da criança chamaram a atenção da equipe médica, que acionou a polícia.

A jovem estava desaparecida desde o dia 27 de agosto e o corpo foi encontrado no dia seguinte. Ela foi sepultada no dia 29, em Canelinha, mesmo dia em que a prisão dos então suspeitos foi convertida em preventiva.



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