Confira boletim atualizado do monitoramento da cigarrinha-do-milho em SC

Confira boletim atualizado do monitoramento da cigarrinha-do-milho em SC


O boletim mais recente do Programa Monitora Milho SC identificou cigarrinhas-do-milho infectadas com fitoplasma do enfezamento vermelho, espiroplasma do enfezamento pálido e vírus-da-risca, doenças transmitidas por esse inseto e que são capazes de comprometer a produção do grão. “O aumento da infectividade é esperado nesta época de safrinha e já foi observado nos monitoramentos realizados em anos anteriores”, explica Maria Cristina Canale Rappussi da Silva, pesquisadora da Epagri/Cepaf responsável pelas análises da infectividade dos insetos capturados.

Recomendação é regular bem colheitadeiras

A principal recomendação para este momento é que os agricultores regulem bem o maquinário de colheita, para evitar perdas. Isso porque as lavouras de segunda safra estão na fase reprodutiva, algumas já próximo da colheita. “Como a infectividade da cigarrinha está alta, o risco do patógeno ser viabilizado para a safra seguinte também é alto”, justifica a pesquisadora. Ela explica que grãos perdidos durante a colheita podem gerar plantas que nascem espontaneamente, conhecidas como voluntárias, guaxos ou tiguera, que servirão de abrigo para a cigarrinha e como reservatório para os patógenos atacarem a próxima safra.

Programa Monitora Milho SC 

O Comitê de Ação Contra a Cigarrinha-do-milho e Complexo de Enfezamentos foi criado no início de 2021 reunindo Epagri, Udesc, Cidasc, Ocesc, Fetaesc, Faesc, CropLife Brasil e Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária. Esse comitê implantou o Programa Monitora Milho SC, com o objetivo de acompanhar as populações e a infectividade da cigarrinha-do-milho no Estado, por meio de pontos de monitoramento instalados em lavouras catarinenses.

O aplicativo Monitora Milho SC, da Epagri, está disponível para download gratuito para celulares Android. Para usar, basta preencher um cadastro simples, com e-mail, e criar uma senha. Em caso de dúvidas, procure a Epagri do seu município ou o Centro de Pesquisa para a Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf).

 

Informações para a imprensa
Isabela Schwengber



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